segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Video: “A Era da Estupidez”

“A Era da Estupidez” mostra a passividade humana diante das consequências do aquecimento global.

A história se passa em 2055, e o personagem o ‘arquivista’ (Pete Postlethwaite) vive sozinho em um mundo devastado por causa do aquecimento global e utiliza seu tempo arquivando imagens do passado. Selecionando alguns vídeos, ele questiona por que a humanidade não tomou providências enquanto podia.

O filme alterna depoimentos de seis pessoas que, de alguma forma, contribuem, combatem ou são atingidos pelas mudanças ambientais e humanas no planeta aos possíveis cenários para o mundo ao longo dos anos.

Imagens reais e animações tecem o enredo e mostram o que devemos fazer para modificar esse sombrio futuro que nos espera se continuarmos com a má utilização dos recursos naturais.

Através dos depoimentos, tragédias como a do Furacão Katrina, que destruiu o sul da Flórida, são humanizadas e causam empatia nos espectadores, que podem perceber sua participação na mudança climática e assim repensar seu consumo e se engajar na luta a favor da sustentabilidade.

Os contrastes focados pela diretora ilustram as imensas desigualdades sociais entre as pessoas e o quanto a maioria não percebe as consequências dos seus atos.

Preste atenção na justificativa da pequena comunidade inglesa contra a implantação de turbinas que produzem energia eólica, a possível diminuição do preço de suas fazendas pela “feiura” dos tais objetos, e o fato de essas pessoas afirmarem que são a favor das energia alternativas.

A esperança de pessoas como o inglês Piers Guy e sua família, que vivem sustentavelmente, e da nigeriana Layaefa Malemi, que quer entrar na faculdade de medicina e ajudar sua comunidade, amenizam o clima nebuloso causado pelos dados alarmantes do filme.

A “A Era da Estupidez” é um filme que traz muita reflexão e quem sabe pode trazer mudanças no jeito de agir das pessoas. A exibição do longa-metragem está vinculada à Campanha Global de Ações pelo Clima (GCCA), também denominada no Brasil campanha TicTacTicTac, é uma aliança inédita de organizações não-governamentais, sindicatos, grupos religiosos e pessoas que reivindicam um acordo ambicioso e justo na Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

Assistam o vídeo, em 9 partes :



quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Guia de Aves Mata Atlântica Paulista



Para os interessados, segue o Guia de Aves Mata Atlântica Paulista:

O Guia de aves Mata Atlântica Paulista, produzido pelo WWF-Brasil e pela Fundação Florestal do Estado de São Paulo com o apoio do HSBC, tem como objetivo incentivar a prática da observação de aves na bela região da Serra do Mar e Serra de Paranapiacaba. A obra foi pensada para ajudar todos os observadores, iniciantes ou mais experientes, a descobrir e desfrutar a riqueza multicolorida das aves dessas áreas protegidas.

Pode ser comprado nos Parques por R$ 10, mas também existe a versão digital, segue link para download:

http://www.wwf.org.br/informacoes/?26722/Guia-de-aves-Mata-Atlantica-Paulista



Reforma do Codigo Florestal reduzirá estoques de carbono‏

Dados preliminares de estudo do Observatório do Clima estimam que, se forem aprovadas as alterações no Código Florestal conforme o substitutivo proposto pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), há um risco potencial de quase 7 bilhões de toneladas de carbono acumuladas em diversos tipos de vegetação nativa a serem lançadas na atmosfera. Isto representaria 25,5 bilhões de toneladas de gases do efeito estufa, mais de 13 vezes as emissões do Brasil no ano de 2007.
Um dos dispositivos propostos no Projeto de Lei 1876/99 que altera o Código Florestal trata da isenção de manter e recuperar a reserva legal em pequenas propriedades rurais (até quatro módulos fiscais). A isenção também se aplica ao equivalente a quatro módulos em grandes e médias propriedades. Tal medida é a que tem maior impacto potencial nas emissões de gases do efeito estufa e deixaria uma área total de 69,2 milhões hectares sem proteção da reserva legal, área maior que o estado de Minas Gerais. Segundo o levantamento do Observatório do Clima, o estoque potencial estimado de carbono nestas áreas é de 6,8 bilhões de toneladas, correspondendo a um volume de gases do efeito estufa de 25 bilhões de toneladas de CO2eq (gás carbônico equivalente).
Uma segunda modificação importante prevê a redução de 30 metros para 15 metros na área de preservação de matas ciliares em rios com até 5 metros de largura. Esta mudança faria com que os seis biomas brasileiros deixassem de estocar 156 milhões de toneladas de carbono, correspondendo a mais de 570 milhões de toneladas de CO2eq, numa área de 1,8 milhão de hectares, o equivalente a mais de 2 milhões de campos de futebol.
De acordo com André Ferretti, coordenador do Observatório do Clima, o estudo contempla apenas uma das diversas facetas das propostas de modificação do Código Florestal. “Com a aprovação do texto, a meta do Brasil de reduzir as emissões nacionais de gases causadores do aquecimento global viraria pó, além dos inúmeros impactos causados à biodiversidade”, avalia.
As modificações podem comprometer gravemente a meta brasileira de redução de emissões estipulada na Política Nacional de Mudanças Climáticas. O Brasil assumiu ano passado, em Copenhague, o compromisso de cortar aproximadamente 1 bilhão de toneladas de suas emissões de gases no ano de 2020.
Metodologia
O estudo foi elaborado conforme as metodologias do Good Practice Guidance for Land Use, Land-Use Change and Forestry, do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima – IPCC (IPCC, 2003) e também de acordo com o Segundo Inventário Brasileiro de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa, divulgado em outubro pelo ministério da Ciência e Tecnologia.
O território nacional foi subdividido em unidades espaciais na forma de polígonos que resultaram da integração das seguintes fontes de dados sobre Bioma (IBGE, 2004), Limites municipais (Malha Municipal Digital 2005 do IBGE), Fisionomia vegetal (IBGE, 2004) e Tipo de solo (EMBRAPA/IBGE, 2003).

Conheça o Observatório do Clima: www.oc.org.br





MMA - Lançada mais uma edição da Revista Agenda 21 e Juventude - "Produção e Consumo Sustentáveis - Trabalhos Sustentáveis"

Agenda 21 lança mais uma edição de revista dirigida à juventude.

O quarto número da Revista Agenda 21 e Juventude, lançado nessa quarta-feira (09/12), traz textos de jovens de todo o país sobre experiências e práticas na temática "Produção e Consumo Sustentáveis - Trabalhos Sustentáveis". No lançamento, durante abertura do V Encontro Nacional de Juventude e Meio Ambiente, que se realiza na Reserva Ecológica Paraíso na Terra, em Brazlândia-DF, o coordenador do Programa Agenda 21 do Ministério do Meio Ambiente, José Vicente de Freitas, destacou a importância do protagonismo dos jovens, demonstrado nos textos e em sua atuação coletiva.

Jovens autores também falaram sobre suas contribuições para a revista, destacando que esta deve servir como uma ferramenta em que, através de exemplos práticos, jovens educam jovens, princípio básico seguido pelos Coletivos Jovens de Meio Ambiente.

O V Encontro Nacional de Juventude e Meio Ambiente, que segue até o dia 11 de dezembro, é proposto enquanto um momento de avaliação, proposição e planejamento estratégico para a continuidade e o fortalecimento das políticas públicas de juventude e meio ambiente ao longo das próximas gestões. O encontro é marcado por intenso diálogo, aprendizagem e produção. Pretende-se que os encaminhamentos do encontro sejam estruturantes para o futuro das Políticas Públicas de Juventude e Meio Ambiente no Brasil.

As oficinas e grupos de trabalho, propostos pelos participantes, incluirão temáticas como mobilização social, produção visual e escrita, mudanças climáticas, produção de energia na Amazônia e metodologias de planejamento participativo.

Ao final do encontro serão levantadas experiências e políticas de juventude e meio ambiente nos estados e municípios dos participantes, com produção de documento de avaliação destas políticas em nível federal, bem como um desenho de ações da rede de Coletivos Jovens para o próximo ano.

Acesse a revista http://www.mma.gov.br/estruturas/182/_arquivos/agenda21_juventude2010_182.pdf


Fonte: Agenda 21/MMA


ASCOM
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=ascom.noticiaMMA&idEstrutura=8&codigo=6382

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

As Pessoas com Deficiência e o Mercado de Trabalho





O tema dessa edição será: “As Pessoas com Deficiência e o Mercado de Trabalho: o Papel do Próximo Governo”, e o evento contará com a participação dos palestrante:

Izabel Maior – Secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

Linamara Rizzo Battistella – Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência

José Carlos do Carmo – Médico Sanitarista e do Trabalho e Auditor Fiscal da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em São Paulo do Ministério do Trabalho e Emprego

Mara Gabrilli – Vereadora do Município de São Paulo e Deputada Federal Eleita para a Legislatura 2011/2014

15 de dezembro de 2010
das 14h00 às 18h00
Auditório Sede Serasa Experian

Faça sua inscrição clicando aqui.




Contamos com sua presença.

GP de Reciclagem Braskem arrecada mais de 13,5 toneladas de resíduos plásticos

Comprovando a afirmativa de que pequenos gestos podem se transformar em grandes ações, a campanha GP de Reciclagem Braskem conseguiu atingir seu objetivo em mobilizar os cidadãos de São Paulo a fazer o descarte dos resíduos plásticos em postos de coletas específicos.

A campanha, que aconteceu entre os dias 4 e 28 de novembro em cinco parques localizados em diferentes regiões da cidade, e no Autódromo de Interlagos durante os três dias da etapa brasileira da Fórmula 1, arrecadou 13,5 toneladas de resíduos plásticos.

Por este gesto de cidadania e de respeito ao meio ambiente, a cidade de São Paulo receberá 500 unidades de mobília urbana, como floreiras e lixeiras. A empresa Plásticos Suzuki será responsável por fazer os móveis de plástico reciclado doados pela Braskem à Prefeitura de São Paulo no aniversário da cidade – no dia 25 de janeiro.

A ação foi uma parceria da Braskem com a Prefeitura de São Paulo e com a Plastivida e envolveu cinco cooperativas para a seleção dos materiais e a pesagem dos resíduos plásticos. As cooperativas escolhidas para essa ação foram: Cooperativa da Capela do Socorro, Corpore Centro, União de Itaquera, Central do Tietê e Coperviva Bem. Cada uma foi responsável por receber o lixo da sua respectiva região. No autódromo a coleta seletiva ficou a cargo da Coopercaps.

Só no autódromo, foram coletadas 12 toneladas de resíduos plásticos. “No conjunto das operações em Interlagos e nos parques, superamos a nossa expectativa. Com as ações de mobilização, além de termos coletado 43% a mais do que estimamos em resíduos plásticos, impactamos um volume expressivo de pessoas, o que nos deixa muito satisfeitos”, disse João Gomes, diretor de Marketing da Braskem.

http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1604/gp_de_reciclagem_braskem_arrecada_mais_de_135_toneladas_de_residuos_plasticos/

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

PRÓ TERRA no Ação Total 2010

Olá amigos da PRÓ TERRA!!!
Iremos participar do Ação Total 2010 com o projeto Agroecologia.


É um evento que se realiza anualmente na Praça Floriano Peixoto, (Largo 13 de Maio), organizado pela Associação Comercial São Paulo, em parceria com diversos atores da Rede Social Santo Amaro (setor público, privado e 3º setor), que tem o objetivo de proporcionar atendimento cidadão, orientações e serviços nas áreas de Saúde, Educação, Lazer, Recreação, Bem Estar, Meio Ambiente, Orientação Jurídica, artesanatos, dentre outros, voltados à população em geral.


Terão muitas informações sobre compostagem, como montar seu minhocário e você poderá levar para sua casa sementes de girassol plantadas.

"Ação Total" será no próximo sábado, 11/12/2010, das 9h00 às 17h00 na Praça Floriano Peixoto.


Esperamos vocês lá!!!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Almanaque de Praticas Sustentáveis

O Almanaque para Práticas Sustentáveis vem ocupar uma demanda latente, apontando novos caminhos para uma mudança comportamental, e auxiliando todos os buscadores cidadãos e cidadãs que acreditam nas mudanças de dentro para fora. Esse simples e eficiente manual de bolso se propõem a orientar práticas que fomentem valores como a solidariedade, cooperação, consciência, igualdade, no trilhar para uma "Cidadania Planetária".






Autor: Thomas Enlazador

São Paulo - Estatística da falta de amor


Despoluir o Tietê? Pra quê, se as praias da Floripa imaginária que nos aguarda estão limpas? Esquema de segurança pública? Lá no condomínio em Indaiatuba não tem perigo nenhum.

O número não sai de minha cabeça: 57% dos paulistanos, se pudessem, mudariam de cidade.

Outros dados da pesquisa Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (Irbem), feita pelo Ibope a pedido da ONG Movimento Nossa São Paulo, foram analisados na última edição da época são paulo, mas quero voltar aos tais 57%. Mesmo trabalhando com publicidade e, portanto, tendo sido vacinado contra as "verdades" que aparecem em pesquisas de opinião, fiquei um pouco chocado. Será que, de cada dez pessoas que eu vejo na fila do cinema, seis estão pensando em picar a mula?

Essa é uma estatística muito constrangedora. Como quando um amigo avisa a você que vai terminar com a namorada antes de contar a ela. E você se pega jantando com eles, olhando pra ela com pesar e pensando "pode pedir o filé com alho, tonta, ele vai largar você mesmo...". Afinal, se toda essa gente está esperando a primeira oportunidade pra zarpar, que tipo de relação estaríamos construindo com nossa cidade? E, pior ainda, que cidade vai emergir dessa relação?
Meu trabalho consiste basicamente em fazer você achar um sabonete mais legal do que o outro.

E pode parecer estranho, mas o segredo não está no sabonete, mas em você. Afinal, sabonetes são objetos inanimados cujo valor só existe quando enxergado por alguém. O trabalho do publicitário é abrir seus olhos para a riqueza que já existe em você e que o torna capaz de criar valores como lealdade e fidelidade até mesmo com um sabonete. Ou seja, é da beleza que já existe em você que nasce a beleza das coisas ao seu redor. É da riqueza que você empresta que nasce a riqueza do mundo. E com uma cidade não é diferente. É do amor que existe em seus cidadãos que nascem os motivos para amá-la.

No ano passado estive em Berlim, na Alemanha, onde me apaixonei pelas faixas exclusivas para ônibus, táxis e bicicletas. Quem mora em Berlim dá valor à ecologia, à simplicidade e a sua própria saúde. E você percebe isso só de olhar para a cidade. A faixa de bicicletas reflete aquelas pessoas que se organizaram para tê-la.

E o Rio de Janeiro, então? Uma cidade com uma guerra urbana conflagrada, mas que, movida pela inquebrantável autoestima de seus moradores, conquista o direito de sediar a próxima Olimpíada. Os cariocas querem ver a beleza que o Rio teve um dia e que só restou dentro deles. E, aos poucos, estão conseguindo.

E o que nós vamos conseguir se 57% dos paulistanos acham que a saída para os problemas da cidade é o aeroporto? Despoluir o Tietê? Pra quê, se as praias da Floripa imaginária que nos aguarda estão limpas? Melhorar o transporte público? Ora, o da Curitiba onírica pra onde vamos já funciona. Já sei! Desenvolver um esquema de segurança pública que funcione? Nããão... Lá no condomínio em Indaiatuba pra onde a gente vai mudar não tem perigo nenhum. Nos envolver na educação de nossos filhos, cuidando nós mesmos das escolas públicas? Nada disso. Vamos todos pra Orlando vestindo orelhas de Mickey.

Uma vez, vi uma palestra do Jaime Lerner, o urbanista e prefeito que pôs Curitiba no mapa. Ele pediu que alguém desenhasse um mapa de São Paulo na lousa. Ninguém se ofereceu. Aí ele perguntou: "Como é que a gente pode amar alguma coisa ou cuidar dela se nem sabemos como ela se parece?" E hoje eu pergunto: como é que a gente pode esperar algo de bom de uma cidade quando o que a maioria quer dela é apenas distância?

http://revistaepocasp.globo.com/Revista/Epoca/SP/0,,EMI123356-16343,00-ESTATISTICA+DA+FALTA+DE+AMOR.html




segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Compostagem: lixo nutritivo

Restos de comida, folhas secas e até guardanapos podem servir de adubo para o seu jardim. Descubra como fazer uma composteira em casa e diminua o volume do seu lixo em até 90%

Por Cristiane Senna

Depois de pronto, o adubo produzido em casa pode ser colocado no seu jardim, na sua horta e até destribuído para suas amigas.


Resíduos orgânicos úmidos
Restos de comida
Caroço e cascas de frutas
Folhas de árvores e plantas recém-caídas
Saquinhos de chá usados
Borra de café

Separar o lixo é fácil e quase não dá trabalho. Com um pouquinho de boa vontade, plástico, vidro e outras embalagens podem ser encaminhados a cooperativas que se encarregam de sua reciclagem. Mas e as cascas de alimentos, os saquinhos de chá e a borra de café? Todos esses resíduos orgânicos podem se transformar em um adubo rico e nutritivo utilizando uma técnica de decomposição acelerada e controlada chamada compostagem – e o melhor, pode ser feito em um cantinho da sua cozinha.

Você deve estar pensando que decomposição gera mau cheiro. Nem sempre. “O lixo que apresenta odor forte está sempre em um saquinho fechado, abafado, isto é, fermentando. Com a compostagem isso não acontece, pois o monte precisa estar arejado e ser revirado a cada dois dias”, garante a bióloga Patricia Blauth, uma das idealizadoras do "Menos Lixo", consultoria que assessora escolas e empresas que buscam alternativas para minimizar o desperdício.

http://revistacasaejardim.globo.com/

Pague o quanto quiser: A nova onda da cidadania corporativa

Deixar que o cliente dite o preço de determinado produto ou serviço pode parecer um suicídio. Mas para o especialista em consumo Leif Nelson, a estratégia é uma excelente alternativa para empresas que desejam contribuir com a comunidade, aumentar a receita e melhorar a imagem delas.

Nesse podcast do Social Innovation Conversations, Nelson conta como chegou a essa conclusão a partir de uma série de experimentos de campo que realizou em grandes parques temáticos ao manipular vários aspectos da experiência de compra de fotos e souvenires.

Em uma parceria com Ayelet Gneezy e Uri Gneezy, Nelson publicou o artigo "Shared Social Responsibility: A Field Experiment in Pay-What-You-Want Pricing and Charitable Giving" na revista Science.

Eles descobriram que enquanto as pessoas compram menos produtos destinados à caridade com a opção “pague o quanto quiser”, o preço dos itens subiu suficientemente para compensar a ligeira perda de volume.

Ainda de acordo com o artigo, o total de receitas das empresas foi maior quando as doações estavam envolvidas. Compradores consistentemente relataram sentimentos mais positivos sobre a empresa que ofereceu o serviço “pague o quanto quiser” para produtos ligados à caridade.

Para o especialista, deixar que o cliente dê o preço
é uma boa estratégia de vendas / Foto: Kevin
Para Nelson, o aumento das receitas é apoiado por normas sociais que encorajam a generosidade com instituições de caridade. Ele defende que as empresas devem re-propor suas contribuições sociais através desse sistema de pagamento.


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O GRANDE risco das idéias Verdes.

Programa CicloVivo entrevista a arquiteta e ambientalista Nina Orlow

O Programa CicloVivo desta semana entrevista a arquiteta, integrante das Agendas 21 locais de São Paulo e da Rede Nossa São Paulo, Nina Orlow. Com uma vasta experiência na área ambiental, Nina falará sobre a importância da participação da sociedade na busca por um país mais sustentável.

A arquiteta e urbanista integra hoje o grupo de trabalho da área de meio ambiente da rede Nossa são Paulo, que trabalha através da união entre o poder público e a sociedade civil e privada, na busca de condições melhores para a cidade.

Nina também é muito reconhecida pelo trabalho realizado com a Agenda 21, que é um documento resultante da Conferência Eco-92, realizada no Rio. O documento tem como objetivo fazer com que os países reflitam sobre as maneiras de solucionar os problemas sócio-ambientais. Seguindo esse modelo, a cidade de São Paulo possui Agendas 21 Locais, cuja proposta é adequar a Agenda à realidade, condições e situações da cada região.

O terceiro foco da entrevistada dessa semana são os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que surgiram a partir da Agenda 21 e tem oito alvos a serem atingidos, na busca por um mundo melhor. Entre os objetivos estão a erradicação da pobreza, combater a AIDS e outras doenças, garantir a sustentabilidade ambiental e muitas outras coisas.

Esses e outros temas serão debatidos e apresentados no Programa CicloVivo desta quarta-feira (1), que vai ao ar no canal de TV pela internet allTV, das 15h às 16h.

http://www.alltv.com.br/

Nina Orlow é reconhecida pelo seu trabalho realizado com a Agenda 21, que é um documento resultante da Conferência Eco-92. (Imagem:Época)