domingo, 27 de fevereiro de 2011

Pró Terra - Minhocário

O que é composto orgânico? Do que é feito?

O que denominamos composto é uma mistura de resíduos de diversas fontes, aparentemente sem uso ou valor que pode ser reunido para a formação de um adubo. A compostagem pode ser feita de resíduos vegetais de lavoura, aparas de grama e restos de vegetais da cozinha, bem como de muitos outros materiais.

O que acontece no processo de compostagem?

Os materiais têm os mais diversos tamanhos, formas e composição. Estes são misturados e colocados para decompor e passam por processos bioquímicos. Estes processos são realizados por microorganismos que utilizam este material como fonte de energia, absorvendo os ingredientes minerais e carbono.
Ocorre a degradação deste material em presença de oxigênio e o produto é gás carbônico, água, calor e matéria orgânica utilizável pelas plantas. Nesta atividade microbiana o material aumenta a temperatura, variando de 50 a 70ºC. Quanto mais revolvido for o material mais ar entrará na pilha e se a umidade estiver correta mais rápida será o processo.

Passo a passo do preparo da compostagem:

Colocar os resíduos, alternando os vegetais. Usa-se restos de cascas de cozinha bem picados, aparas de grama, pó de café e folhas de chá, erva mate, o papel de filtro do café, guardanapos de papel usados, cascas de ovos bem trituradas, papel branco bem picado, papelão de caixa de ovos bem desmanchada, correspondência descartável de papel branco. Cinzas de lareira ou fogão, também podem ser colocadas, mas em pequena quantidade. Cascas, folhas verdes de hortaliças, frutas, aparas de poda e estercos são considerados materiais verdes e são ricos em nitrogênio e carbono. Já os materiais do tipo papelão de embalagem de ovos ou de tubos de papel toalha ou higiênicos rasgados, papéis brancos, ramos de poda e pó de serra são chamados de materiais marrons, têm mais lenta decomposição, mas contêm muito carbono. A proporção recomendada pela Embrapa é de uma relação de 75% de restos vegetais dos dois tipos para 25% de esterco animal.

Não use:
comida cozida que contém sal, carnes cruas ou cozidas de gado, peixe ou aves, sebo, papel toalha usados para fritura, sementes de tomate, cascas de batatas, sementes de moranga e abóbora, sementes de inços, excrementos de cães e gatos, a areia do banheiro do gato, revistas, folders coloridos de propaganda. Também cinzas oriundas de churrasqueira por causa do sal e porque o carvão contém substâncias que podem prejudicar as plantas.

Dicas Importantes:

• Pelo método de aterramento, o material não precisa ser revolvido;
• Equilibre a umidade do material (ele não deve ficar nem muito úmido nem muito seco);
• Preste atenção aos exemplos a seguir.

Vantagens da compostagem:


• Enriquece a terra em alimento para as plantas.
• Reduz a quantidade de lixo.
• Melhora a aeração do solo.




Sobre o Minhoterra




O Minhoterra é um sistema vivo balanceado, auto-regulável e sem mau cheiro projetado para ajudar as pessoas a reduzirem, reutilizarem e reciclarem o seu lixo orgânico, restos de resíduos como: comida, podas de jardim e papéis, preservando o meio ambiente.


São 3 compartimentos, como na foto, em que as minhocas migram da caixa do meio para a de cima assim que transformarem os resíduos em húmus, o que leva de 30 a 40 dias dependendo da quantidade. A caixa de baixo, retém o biofertilizante a ser retirado e colocado nas plantas.



Ao adquiri-lo efetuamos a instalação em sua casa. Sugerimos o local mais adequado, explicamos todo o processo de compostagem e quais os resíduos que podem ser utilizados. Além de prestarmos toda a assistência necessária para a manutenção da sua compostagem.

Peça seu orçamento!







"Antes de ensinar as pessoas a salvar a própria alma é preciso permitir-lhes viver em conduções tais que possam saber que tem uma".

São Vicente de Paula



imprima somente se necessário.

O Planeta agradece.



sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Quem se beneficia com a destruição da Amazônia

Conexões Sustentáveis São Paulo – Amazônia

O Conexões Sustentáveis é uma iniciativa do Fórum Amazônia Sustentável e do Movimento Nossa São Paulo. Este segundo estudo de cadeias produtivas foi realizado pela ONG Repórter Brasil e a Papel Social Comunicação a pedido do Comitê de Acompanhamento dos Pactos do Conexões Sustentáveis.

Esta segunda pesquisa do projeto Conexões Sustentáveis mostra que grandes empresas que atuam no município de São Paulo continuam presentes na cadeia produtiva de crimes ambientais e sociais cometidos contra a Amazônia brasileira.

Em 2008, quando lançamos a primeira edição do estudo, o objetivo foi identificar a relação de empresas de São Paulo com fornecedores que atuam na Amazônia de forma predatória. Os resultados mostraram que atores que produzem gado de corte, soja e madeira estão diretamente envolvidos com o desmatamento ilegal e o trabalho escravo. Esse atores se conectam a outros, indústrias ou tradings, até chegar a varejistas que operam na capital paulista. Dessa forma, grandes empresas baseadas em São Paulo acabam financiando cadeias produtivas insustentáveis.

Passados três anos, importantes mudanças aconteceram, mas o problema está longe de ter a solução que merece. Um fato importante foi o lançamento dos pactos setoriais da pecuária bovina, da soja e da madeira. Eles representam um importante esforço de empresas que não querem ver seus nomes ou seus produtos associados à devastação de um dos mais importantes patrimônios naturais e sociais do planeta. Atualmente, são mais de 70 empresas empenhadas em monitorar suas cadeias produtivas e evitar a compra de produtos ligados a crimes contra a Amazônia.

Sempre tendo como foco o município de São Paulo, na edição 2011 a pesquisa relacionou também os varejistas. Matérias-primas obtidas de fornecedores ligados à devastação da floresta e de sua gente tornam-se produtos nas gôndolas de supermercados, lojas de móveis e ou mesmo na construção de nossas casas.

O objetivo principal desta investigação é alertar as empresas e os consumidores sobre a importância de adotar modelos de negócios que não financiem a exploração predatória dos recursos naturais, a exploração desumana de trabalhadores ou que cause danos às populações tradicionais. É possível produzir na Amazônia sem devastá-la. Obter alimentos e móveis de forma sustentável, com respeito ao meio e às comunidades que dele dependem.

Afinal de contas, “desenvolvimento sustentável” não é apenas uma expressão bonita para ser utilizada em discursos de fim de ano, em campanhas de marketing ou para atrair consumidores. Tem a ver com escolhas que devem ser tomadas para decidir o futuro. O conforto da população da maior metrópole da América do Sul não pode significar a produção de vítimas a milhares de quilômetros de distância. Queremos para nós um progresso que exija sacrifícios dos outros?

Os casos apresentados nessa pesquisa (veja índice no menu à direita) são exemplos de cadeias produtivas predatórias. Servem para ilustrar um problema que não se limita ao que é aqui discutido. A intenção não é procurar culpados (até porque, em última instância, todos nós, consumidores, somos responsáveis), mas unir esforços para resolver o problema e monitorar a solução. Com a transparência que uma sociedade que vive na era de informação exige.

São Paulo continua como a mais importante financiadora da devastação da floresta amazônica por ser a principal consumidora de seus produtos. Com essa segunda pesquisa do projeto Conexões Sustentáveis, esperamos contribuir para reverter esse quadro.




http://reporterbrasil.org.br/conexoes/

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Unaí tem usina que transforma lixo em energia

O lixo que faz parte da paisagem da maioria das cidades brasileiras pode estar perto do fim a médio prazo. Mais exatamente, daqui a quatro anos, se a recém-aprovada Política Nacional de Resíduos Sólidos atingir seu objetivo: transformar o lixo produzido no Brasil em fonte de energia. O entrave é a produção anual de resíduos no país, que passa de 180 mil toneladas/ano, e dificulta o desenvolvimento de tecnologia para realizar essa conversão em larga escala.

Unaí, em Minas Gerais, é a cidade mais próxima de realizar tal meta com sucesso. Lá, a prefeitura e um empresário tocam o projeto Natureza Limpa, que consiste em incinerar o lixo produzido na cidade em uma miniusina.

Por enquanto, a unidade não produz energia elétrica, mas os resíduos viram combustível para as siderúrgicas mineiras e matéria-prima para a indústria química. O modelo desenvolvido em Unaí recebeu licença ambiental e pode ser aplicado em todo o Brasil. Por ora, a previsão é de que até o final de 2011 o aterro sanitário municipal seja desativado e todo o lixo da cidade vá para o forno da usina.

Como funciona

Algo que pode estimular a multiplicação do processo de Unaí é sua praticidade. Não há separação dos materiais, pois aqueles que não são combustíveis permanecem intactos e são encaminhados para a reciclagem, como o vidro. A vantagem desse sistema é que ele acaba com o chorume, líquido responsável pela contaminação dos mananciais e lençóis freáticos.

No processo, a substância se transforma em vapor, que é capturado e encaminhado a um destilador, que libera água e oxigênio. Dentro do aparelho, o chorume em estado gasoso é transformado em componentes utilizados na produção de biodiesel, abrasivos e cosméticos.

Confira o programa completo "Cidades e Soluções" da Globo News

Repercussão internacional de Belo Monte preocupa governo brasileiro

Ministério Público aponta irregularidades e questiona viabilidade da hidrelétrica, que é vista com desconfiança no exterior. Já governo brasileiro defende que a obra tem que sair e diz que sociedade local apoia projeto.

O governo brasileiro está preocupado com a repercussão internacional de Belo Monte. Diante de todas as críticas que acompanham a construção da usina hidrelétrica no rio Xingu, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia, convocou a imprensa estrangeira para dar esclarecimentos sobre o empreendimento.

Atualmente, há dez processos na Justiça brasileira que questionam a maneira como o projeto está sendo conduzido pelo governo. Entre as queixas estão denúncias de irregularidades no licenciamento ambiental e desrespeito aos direitos das comunidades tradicionais e indígenas, além da viabilidade da usina.

Questionado pela Deutsche Welle sobre essas contestações judiciárias, Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, rebateu: "Belo Monte é o resultado da participação social local". E recorreu aos números: foram realizadas diversas reuniões, oficinas, fóruns técnicos, encontros com indígenas, famílias locais e audiências públicas.

A conclusão: "O Brasil é um país democrático, onde é importante haver essa discussão. Mas, alguma hora, a decisão tem que ser tomada. Depois de ouvidas todas as partes, o projeto foi bastante alterado por causa da opinião da população local", adicionou Tolmasquim.

Há controvérsias

O movimento Xingu Vivo Para Sempre não se sente incluído dessa forma. "Essa afirmação é mais uma tentativa do governo de tentar fazer com que as pessoas acreditem que esse é um processo participativo, democrático, transparente. É quase uma tentativa de fazer uma lavagem cerebral nas pessoas que estão de fora, que não acompanham o debate", contra-argumenta Renata Soares Pinheiro, uma das coordenadoras do movimento.

O grupo reúne mais de 250 organizações e movimentos sociais e ambientalistas da região de influência do projeto da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que historicamente se opuseram à sua instalação no rio Xingu.
"E isso tudo é usado contra nós, como se estivéssemos validando esse processo pelo fato de estamos indo a esses eventos organizados pelo governo. Vamos para mostrar o nosso descontentamento. E o governo faz publicidade como se fosse uma forma de participação. Mas não é. Porque nossas demandas, os direitos das pessoas que serão atingidas não estão sendo levados em consideração", acusa Pinheiro.

Representantes da entidade chegaram a encaminhar uma petição à Corte Interamericana dos Direitos Humanos, apontando o descumprimento da legislação brasileira quanto à consulta dos povos indígenas sobre a construção da usina.

A polêmica é minimizada pelo presidente do órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia: "Como em qualquer processo, ao final ainda existe uma pequena minoria que não quer usina nenhuma, e que esteja disposta a odiá-la. Mas, como em qualquer sociedade democrática, isso não pode impedir o governo de dar uma solução final que seja importante para o país e para a própria região", pontua Maurício Tolmasquim.

Riscos de a usina não sair

O empreendimento obteve em janeiro a licença de instalação parcial, concedida pelo Ibama, que autoriza a instalação do canteiro e outras obras preparatórias. Por considerar tal licença ilegal, o Ministério Público Federal do Pará entrou com uma nova ação contra Belo Monte, alegando que as condicionantes previstas na licença prévia não estão sendo cumpridas.

Para Maurício Tolmasquim , no entanto, o projeto tem fundamentação suficiente para não ser barrado pela Justiça. "Mas, como em qualquer processo jurídico, a palavra final é do Judiciário. No entanto consideramos que o dossiê Belo Monte seja favorável o suficiente para que haja uma decisão favorável. E estamos confiantes."

Belo Monte é uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento e deve ser concluída até o começo de 2015, com potência instalada prevista de 11,2 mil megawatts. Questionado sobre o possível atraso das obras devido aos processos que tramitam na Justiça, o presidente da EPE diz que o abastecimento nacional de energia está seguro.

"O país tem um excedente médio até 2014 de 5 mil megawatts, considerando uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto de 5% ao ano", exemplifica Tolmasquim.

Estratégia brasileira

A construção da usina é a única saída para o futuro do abastecimento brasileiro? "O Brasil considera que é necessário usar várias alternativas para a geração de energia elétrica, e Belo Monte é apenas uma delas", respondeu à Deutsche Welle o presidente da EPE.

Tolmasquim destaca a importância do projeto no Xingu, mas diz que há outras fontes que também fazem parte da oferta de energia no país. "O Brasil é afortunado porque pode usar a energia hídrica, a dos ventos e a da biomassa de forma complementar. Na Europa, quando os ventos não sopram, a energia é complementada com termelétricas", adicionou.

Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ressalta que o Brasil prioriza a exploração do seu potencial hidroelétrico, estimado em cerca de 150 mil megawatts.

"Por ser totalmente nacional, o único risco é o hidrológico (chover ou não), seu impacto ambiental é localizado e o Brasil desenvolve , em velocidade surpreendente, novas tecnologias para mitigar os impactos ambientais, sociais e econômicos. E essa é hoje a energia elétrica mais barata obtida no mundo, situando-se em torno de U$ 45 o MW/h", analisa o especialista.

Sobre Belo Monte, Castro dá destaque à construção do reservatório com a construção de uma central do tipo fio d'água, com redução do espaço alagado e as turbinas do tipo bulbo – que ficam deitadas e são acionadas pelo movimento-fluxo das águas do rio.

"Esta central hidrelétrica irá beneficiar mais de 10 milhões de famílias pelos próximos 50 anos ao menor custo do MW/h em construção no mundo atual. Qualquer país do mundo que tivesse este potencial ao seu dispor a este custo – que iria beneficiar uma quantidade tão grande de famílias, por um prazo tão longo, adotando práticas ambientais rigorosas – teria tomado a decisão de política energética que o Brasil tomou: construir Belo Monte", conclui Nivalde de Castro.

http://www.dw-world.de/dw/article/0,,14853684,00.html

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Planejamento Pró Terra 2011

Esse começo de ano a Pró Terra em parceria com o CEPPS realizou seu planejamento anual de 2011.

O Centro de Estudos e Pesquisas em Políticas Sociais e Qualidade de Vida (CEPPS) é uma organização não-governamental sem fins lucrativos com sede em Suzano, bacia do Alto Tietê - Cabeceira, Região Metropolitana de São Paulo. Um dos seus projetos é PLANEJAR - Assessoria, Consultoria e Gerenciamento.

http://www.cepps.org.br/apresentacao






Muito validoso!




quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Creche sustentável em São Paulo

Economia e aprendizado numa tacada só. Essa é a ideia da primeira creche sustentável de São Paulo. Com uso de materiais reciclados, o novo espaço público busca ensinar às crianças que quem respeita o meio ambiente sempre sai ganhando... Inclusive no bolso!

http://www.youtube.com/user/jornaldagazeta#p/a/u/1/8SGU5zV9rtU

jornaldagazeta

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Aprenda a fazer uma “bomba” de sementes

Por que não utilizar o mesmo conceito em lugares que estão a nossa volta?









Terrenos baldios, praças abandonadas e canteiros esquecidos poderiam virar verdadeiras áreas verdes com uma biodiversidade incrível, pensando nisso, o site Planet Green desenvolveu uma receita que pode ser preparada em casa para fazer a sua bomba de sementes.










Ingredientes:

Argila
Composto orgânico
Sementes de sua escolha.
Preparo: Para cada 5 partes de argila, deve-se misturar uma de composto orgânico e uma de sementes. Mitsture oss ingredientes e adicione água aos poucos até a mistura ficar homogênea. Por fim, basta apertar bem a massa que se formou, molda-la em pequenas bolinhas e deixar secar no sol por algumas horas até que a argila endureça.


Mais do que admirar projetos inovadores e revolucionários como as bombas ecológicas caseiras, é o espírito sustentável de cada um, aliado a atitude e vontade de transformar o local em que vivemos que conta. Que tal juntar os amigos e familiares e até ensinarmos as crianças a prepararem de maneira divertida, nossas próprias armas de transformação positiva?

http://planetgreen.discovery.com/

Exército brasileiro adere à Agenda Ambiental na Administração Pública

O Exército brasileiro aderiu à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), programa socioambiental do Ministério do Meio Ambiente sobre o uso racional dos recursos. Durante a assinatura do termo de adesão do Comando do Exército Brasileiro, na segunda-feira (7), o general de brigada e chefe de Relações Internacionais e Meio Ambiente, Floriano Peixoto Neto, assumiu o compromisso de que, até o final de 2013, as ações da A3P estarão em plena execução nas 1.226 unidades do Exército espalhadas por todo o País.

O Exército é a primeira das Forças Armadas a aderir à A3P e iniciará este ano as ações de sensibilização e capacitação dos 200 mil militares que compõem o quadro efetivo e temporário sobre o uso racional dos recursos, gestão adequada dos resíduos sólidos, licitações sustentáveis e qualidade de vida no ambiente de trabalho. Além disso, há a intenção de estender a multiplicação dos princípios ambientais aos 90 mil jovens alistados que passam anualmente pelos quartéis brasileiros.

De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a adesão ao programa representa apenas o primeiro passo rumo a um diálogo sólido entre o ministério e o Exército.

A ministra declarou a vontade do Ministério do Meio Ambiente em contar com a parceria do Exército em três novas fronteiras da agenda ambiental: a proteção das florestas e o acesso aos recursos genéticos, combatendo a biopirataria; gerar novos ativos financeiros com a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, buscando novos patamares de distribuição de renda e justiça social; bem como a sofisticação de tecnologias de eficiência energética para formulação de uma estratégia nacional competitiva que permita ao Brasil, definitivamente, fazer a transição para uma economia de baixo carbono.



Ministério Público

A Procuradoria Regional da República da 1ª Região, que integra o Ministério Público Federal, também assinou o termo de adesão à A3P na segunda-feira, mas já vem implementando as ações de responsabilidade socioambiental há um ano.

“Quanto mais parceiros melhor, pois a sustentabilidade não é prerrogativa do Ministério do Meio Ambiente, mas de todos que trabalham para construir uma sociedade mais justa, com distribuição de renda e acesso equilibrado aos recursos naturais”, comemorou a ministra Izabella.

Além da coleta seletiva solidária e destinação dos materiais recicláveis à cooperativa de catadores, a Procuradoria faz recolhimento de pilhas e baterias, bem como do óleo de cozinha e lâmpadas, destinando os resíduos para empresas que já possuem disposição adequada.

A pedido dos servidores, a Procuradoria também já iniciou a campanha de sensibilização dos gestores com campanha lúdica e educativa, utilizando os personagens da turminha do MPF, para explicar os materiais que são recicláveis e como deve acontecer a separação nos coletores distribuídos pelas salas de trabalho.

Em 2011, uma das metas da Procuradoria é achar soluções sustentáveis para o lixo orgânico, com a construção de um minhocário, que servirá como espaço de compostagem desses resíduos.

“O Ministério Público em sua atuação externa tem a responsabilidade de proteger o meio ambiente e fica contraditório exercer esse papel sem ter a consciência ambiental incorporada nas rotinas diárias de trabalho”, ressaltou Alexandre Camanho, procurador-chefe.

Para a ministra do Meio Ambiente, o grande benefício dos princípios da A3P é que eles conseguem extrapolar as estruturas dos órgãos públicos e, por meio da mudança de comportamento dos servidores, acabam alcançando as famílias e as comunidades onde moram.


por Portal Brasil



http://www.aquiacontece.com.br/index.php?pag=brasil_mundo&cod=2468


Calendário Ambiental

Janeiro
01 Dia Mundial da Paz/Confraternização Universal
11 Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos

Fevereiro
02 Dia Mundial das Zonas Úmidas
06 Dia do Agente de Defesa Ambiental
22 Dia da Criação do IBAMA

Março
01 Dia do Turismo Ecológico
14 Dia Mundial de Luta dos Atingidos por Barragens
19 Dia da Escola
21 Início do Outono
21 Dia Florestal Mundial
22 Dia Mundial da Água
23 Dia do Meteorologista
24 Aniversário de criação da Secretaria do Meio Ambiente (1986)

Abril
07 Dia Mundial da Saúde
15 Dia Nacional da Conservação do Solo
19 Dia do Índio
22 Dia do Planeta Terra
22 a 28 Semana da Educação
23 Dia do Escoteiro
28 Dia da Caatinga
28 Dia da Educação

Maio
03 Dia do Solo
03 Dia do Pau-Brasil
05 Dia Mundial do Campo
07 Dia Mundial da Saúde
08 Dia Mundial das Aves Migratórias
13 Dia do Zootecnista
16 Dia do Gari
18 Dia das Raças Indígenas da América
22 Dia Internacional da Biodiversidade
22 Dia do Apicultor
25 Dia do Trabalhador Rural
27 Dia Nacional da Floresta Atlântica
29 Dia do Geógrafo
30 Dia do Geólogo

Junho
31/05 a 05/06 Semana Nacional do Meio Ambiente
05 Dia Mundial do Meio Ambiente
05 Dia da Ecologia
08 Dia do Citricultor
08 Dia dos Oceanos
17 Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca
21 Início do Inverno
23 Dia do Lavrador
29 Dia do Pescador

Julho
02 Dia Nacional do Bombeiro
08 Dia Nacional da Ciência
12 Dia do Engenheiro Florestal
13 Dia do Engenheiro Sanitarista
17 Dia de Proteção às Florestas
25 Dia do Colono
28 Dia do Agricultor

Agosto
05 Dia Nacional da Saúde
06 Dia de Hiroshima
09 Dia Internacional dos Povos Indígenas
09 Dia Interamericano de Qualidade do Ar
11 Dia do Estudante
14 Dia do Combate à Poluição
27 Dia da Limpeza Urbana

Setembro
03 Dia do Biólogo
05 Dia da Amazônia
09 Dia do Veterinário
11 Dia do Cerrado
16 Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio
16 Dia Internacional para a Prevenção de Desastres Naturais
17 Dia da Compreensão entre os Homens
18 Dia Mundial de Limpeza do Litoral
19 Dia Mundial pela Limpeza da Água
21 Dia da Árvore
22 Dia da Defesa da Fauna
22 Dia da Jornada “Na Cidade Sem Meu Carro”
23 Início da Primavera
27 Dia do Turismólogo

Outubro
04 a 10 Semana da Proteção à Fauna
04 Dia Mundial dos Animais
04 Dia da Natureza
04 Dia do Cão
05 Dia Mundial do Habitat
05 Dia da Ave
12 Dia do Mar
12 Dia do Agrônomo
15 Dia do Professor
15 Dia do Educador Ambiental
27 Dia do Engenheiro Agrícola

Novembro
01 Dia Nacional da Espeleologia
05 Dia da Cultura e da Ciência
09 Dia do Urbanismo
10 Dia do Trigo
23 Dia Mundial sem Compras
24 Dia do Rio
30 Dia do Estatuto da Terra

Dezembro
05 Dia do Voluntário
07 Dia do Pau Brasil
10 Dia Universal dos Direitos Humanos
14 Dia do Engenheiro de Pesca
15 Dia do Jardineiro
21 Início do Verão
29 Dia Mundial da Biodiversidade
31 Dia da Esperança

http://www.sermelhor.com/calendarioambiental

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Conheça a cidade de São Paulo de bicicleta

Para quem quer conhecer um pouco da história de São Paulo e ainda pedalar, o Terra conta sobre um roteiro prontinho para fazer com outros ciclistas e também dá as dicas para quem ainda precisa ir num ritmo mais lento com a bicicleta. O Pedal das Estações é um passeio de bicicleta pelos principais pontos históricos do centro da capital, que já existe há 17 anos, mas é conhecido por poucos. O grupo de 100 ciclistas sai de manhãzinha do bairro Campos Elíseos e percorre mais de 20 km.

Roteiro

Os principais pontos do roteiro da Estação do Pedal são a Estação Júlio Prestes, onde está instalada a sala São Paulo de concertos; a Estação da Luz, construída com base na arquitetura inglesa, no século XX, próximo ao Parque da Luz e à Pinacoteca; o Mercado Municipal, onde é necessário tomar cuidado com carros; o prédio do Banespa, uma das vistas mais privilegiadas da capital; a Catedral da Sé, cartão postal da cidade; o Pateo do Colégio, marco zero de São Paulo; o Vale do Anhangabaú e a Praça Ramos de Azevedo até o imenso Theatro Municipal, construído em 1911 e atualmente em reforma; os viadutos Santa Ifigênia e do Chá, belos e muito movimentados; e, por fim, Campos Elíseos, ponto de partida e também chegada do passeio. Esse é um trajeto mais endurance, então, se você não se sentir preparado, é melhor preparar um roteiro que exija menos esforço físico.

Cuidado sempre

Prefira passear de bicicleta pela capital nos sábados ou domingos, quando algumas vias da cidade são transformadas em ciclovias. É o caso do Elevado Costa e Silva, conhecido como Minhocão, passarela que liga o centro da cidade à região da Pompeia. O Elevado lota de paulistanos e de turistas. É importante se lembrar de pedalar sempre à direita dos carros e evite usar fones de ouvido.
Há também ciclovias em avenidas, que têm parte de suas ruas fechadas para o tráfego de automóveis nos fins de semana. É assim nas Avenidas Juscelino Kubitscheck, na Vila Olímpia, e Inajar de Souza, na Vila Nova Cachoeirinha.

Park here

Outras opções são os parques. No Ibirapuera, além de haver ciclofaixa, é possível alugar uma bicicleta. Outros parques, menores, podem ser igualmente divertidos e repletos de verde e ciclistas: Parque do Povo - já foi percorrido de bike até pelo ex-Beatle Paul McCartney, quando visitou o Brasil em novembro de 2010 -, Parque Villa-Lobos, Parque do Carmo e Parque Anhanguera.
Para quem quer algo menos povoado e realmente exclusivo para ciclistas, uma opção é a ciclovia na Marginal Pinheiros, na zona sul. São 14 km de percurso, entre a avenida Miguel Yunes, em Interlagos, e a estação Vila Olímpia da CPTM. O único contratempo é o mau cheiro que o rio Pinheiros ainda pode ter em alguns dias; prefira percorrer o local nos meses mais frios.
Tendo uma bike, há muitos passeios que podem tornar seu final de semana diferente. Vá do Memorial da América Latina e do Parque da Água Branca até a sede da Prefeitura; ou do Masp até o Parque do Ibirapuera. Ao final do percurso, você vai ver que pedal, história, verde e São Paulo andam muito bem juntos.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

25 livros imprescindíveis em sustentabilidade.

Ricardo Voltolini fez uma lista dos 25 livros que ele considera os melhores sobre Sustentabilidade.

Pra quem quiser se aventurar:

(1) Do Berço ao Berço, de William McDonough e Michael Braungart
(2) Capitalismo Natural, de Paul Hawken, Amory e Hunter Lovins
(3) Primavera Silenciosa, de Rachel Carson
(4) A Ecologia do Comércio, de Hawken – influenciou decisivamente Ray Anderson na famosa revolução verde que ele promoveu em sua InterfaceFlor
(5) Colapso, de Jared Diamond, associa a extinção de algumas civilizações com desrespeito aos limites do meio ambiente
(6) Gaia, de James Lovelock
(7) Small is Beautiful, de EF Schumacher
(8) Nosso Futuro Comum, de Gro Bruntland
(9) Desenvolvimento como Liberdade, de Amartya Sen
(10) Banqueiro dos Pobres, de Muhamad Yunus
(11) Canibais com Garfo e Faca, de John Elkington
(12) O Relatório Stern, de Nicholas Stern
(13) O Capitalismo na Encruzilhada, de Stuart Hart
(14) O Fim da Pobreza, de Jefrrey Sachs
(15) Riqueza na Base da Pirâmide, de C.K. Prahalad
(16) o inspirador Espírito Ávido, de Charles Handy
(17) A Corporação, de Joel Bakan
(18) Uma Verdade Inconveniente, de Al Gore
(19) A Economia Verde, de Joel Makower
(20) A Vantagem da Sustentabilidade, de Bob Willard
(21) Plano B 4.0 – livro que tive a honra de editar no Brasil, em 2011, pela Ideia Sustentável
(22) Inteligência Ecológica, de Daniel Goleman
(23) The Natural Step, de Karl-Henrik Robert
(24) A Empresa Sustentável, de Andrew Savitz
(25) Verde que Vale Ouro, de Daniel Easty e Andrew Winston

http://www.envolverde.com.br/materia.php?cod=86247&edt=